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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Violência doméstica contra a mulher.

    Como eu havia citado nos posts anteriores, falaremos um pouco mais sobre a violência contra as mulheres. 
    A violência doméstica é definitivamente crime, e a lei prevê punição para aqueles que comentem tamanha fatalidade. O primeiro passo para que essa punição ocorra de maneira justa é a denúncia. Muitas mulheres, como a nossa leitora anônima que nos mandou um depoimento postado em "O Silêncio da inocente!", têm medo ou vergonha, e não recorrem a ninguém, muito menos a uma delegacia tradicional para falar sobre os abusos que sofrem.        Para ajudar nessa questão, foram criadas as Delegacias de Defesa a Mulher (DDM) - Em Jundiaí, localizamos algumas:

  1. Av Nove de Julho, 3600, Jardim Paulista - Cep 13208-056, Jundiaí-SP - (11) 4521-2024/ 4521-7303
  2. Av Antônio Segre, 284, Vila Municipal - Cep 13201-114, Jundiaí-SP - (11) 4521-2024

Um pouco mais sobre o assunto:

    Apesar de ter sido criada a lei 'Maria da Penha', que veio para ajudar na proteção das mulheres, no Brasil, 2 milhões de pessoas do sexo feminino, ainda sofrem com os abusos e violências domésticas.
(Os dados são da pesquisa Instituto Avon / Ipsos - Percepções sobre a violência doméstica contra a mulher*)
    Essa mesma pesquisa revela que apenas 63% delas denuncia.
    O medo da morte é o principal motivo do silêncio. A nossa sociedade ainda é muito machista, e muitos homens acreditam friamente que as mulheres não tem direito a auto-estima, nem a ter voz!
    É importante relevar para as sofrentes, que o ciúme excessivo não é paixão. Que qualquer homem que tem coragem de fazer mal a sua mulher, não ama de verdade. Isso pode ser, muitas vezes, tratado como uma doença que os mesmos possuem!
    É preciso denunciar. Veja quais em quais casos as mulheres podem e DEVEM buscar uma delegacia:
Violência sexual: É cometida por meio de atos ou tentativas de relações sexuais forçadamente. Seja no namoro, ou casamento. Também a exigência do sexo como forma de pagamento de favores. Abuso sexual de pessoas mentalmente ou fisicamente incapazes. E por último e não menos importante, o aborto forçado!


Violência física: Acontece quando o parceiro agride a mulher por meio do uso da força física, ou com alguma arma que pode, ou não, provocar lesões. Esta violência pode ocorrer de várias formas, podendo ser: Empurrões, tapas, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento ou lesões por armas ou objetos. Quando um homem obriga uma mulher a tomar medicamentos inadequados, também está praticando o crime. Um castigo repetido também é considerado violência física.


Violência psicológica: É tão ruim quanto a física. Qualquer ação que causa danos à autoestima da mulher, a sua identidade ou desenvolvimento. Inclui insultos ou ofensas constantes, privação da liberdade (como por exemplo impedi-la de trabalhar, estudar, cuidar da sua aparência, sair com amigas ou gerenciar seu próprio dinheiro.)
   Também as críticas pelo desempenho sexual da mulher.



    Os homens que praticam tal crime, acreditam que são melhores, superiores e 'mais gente', que suas mulheres. O problema é que muitas delas, até inconscientemente, acabam acreditando neles, deixando de lado sua felicidade, e vivendo uma vida de horrores.


    Não acreditem NUNCA nisso amigas. O primeiro passo se está sem coragem de ir até uma delegacia, é ligar no 180 (funciona 24 horas).
    Procurem saber mais sobre as denuncias ligando no telefone da polícia, e não deixem de denunciar! Essa é a janela para sua liberdade.



    Espero que tenha ajudado aquelas que estão precisando! Agradeço a todas por terem lido o post, pois ele é importantíssimo.

    Também agradeço novamente as leitoras que tiveram a coragem de abrir suas histórias aqui no blog! Peço que pensem com carinho em seguir em frente!

    Não estão sozinhas! O mundo é muito grande, e ainda existem pessoas boas!Deus olha por nós, até quando achamos que não.

Um comentário:

  1. Adorei a iniciativa Fer! Esse assunto precisa ser falado mesmo, espero que ajude mulheres que sofrem com isso, e aquelas que não sofrem, que fiquem atentas e ajudem as que precisam.

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